sábado, 21 de julho de 2018

"O artista argentino Oscar Luiz Jonh, que sem morada fixa vive no Brasil desde 2002, em passagem por Governador Valadares, esculpe, nas areias da margem do Rio Doce, esse cavalo, uma verdadeira obra de arte. A foto, no entanto, retrata duas obras de arte. A primeira encanta-nos os olhos pela perfeição dos traços e pela maestria do artista. É areia...que pena! Tão logo seque, desmorona! Mas ao fundo, ergue-se majestosa, a Ibituruna, obra do Artista Maior, Deus, que a esculpiu e a deixou eterna a encantar os Valadarenses e todo turista que por aqui passa. Ah! Eu amo Governador Valadares! Sou feliz aqui!"
Alfredo Antônio Heringer
Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209969762510404&set=pb.1525400402.-2207520000.1532199141.&type=3&theater

Sinergia para os cabos


Revista Semanal
Site - Brasil Energia
Data Publicação: 16-07-2018
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O debate sobre o compartilhamento de infraestrutura entre as distribuidoras de energia elétrica e as empresas de telecomunicações se faz cada vez mais presente nesses dois setores, a partir do momento em que a Resolução conjunta nº 4, da Aneel e da Anatel, de 16 de dezembro de 2014, está a meses de completar quatro anos. A norma define o preço de referência para o compartilhamento de postes entre distribuidoras e prestadoras de serviços de telecomunicações, a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos, e estabelece regras para o uso e ocupação dos chamados pontos de fixação.

Existe a expectativa no setor de que a revisão da resolução conjunta aconteça ainda neste ano, ou em 2019. O artigo 13 do documento diz que “a Aneel e Anatel irão revisar esta Resolução em até cinco anos após sua publicação”.

“É um tema de consenso nas distribuidoras. O setor de distribuição e o de telecomunicações, com o auxílio tanto da Aneel como da Anatel, precisam equalizar a questão conceitual sobre o assunto. Temos muito que trabalhar em conjunto, tanto com as empresas de telecomunicações como com as agências reguladoras, para deixar mais claro os papéis e as responsabilidades de cada parte nesse tema. Essa é a questão que todas as distribuidoras de certa forma têm colocado e até mesmo a Abradee”, explica André Gomes, diretor de assuntos regulatórios da CPFL.

Em dezembro do ano passado, a Aneel aprovou novos procedimentos de compartilhamento da infraestrutura de empresas do setor. Um dos aprimoramentos da norma foi tratar da ocupação irregular da infraestrutura com o estabelecimento dos conceitos de ocupação à revelia e ocupação clandestina. A nova resolução tem o objetivo de assegurar melhores instrumentos às empresas do setor elétrico para a regularização da ocupação desordenada de postes pelos usuários. Ocupações irregulares, porém, ainda compõem a realidade em alguns estados.

“Percebemos que a ocupação clandestina e a ocupação irregular são problemas crônicos e de nível nacional; e não é diferente no Paraná, onde temos muitas ocupações irregulares detectadas, mas uma dificuldade muito grande na identificação dos pontos. Ocorre que, em uma primeira fase, quando há o projeto e quando há a obra, os cabos são identificados, porém, em fase posterior, essas placas de identificação não se mantêm lá, elas caem e não são corretamente fixadas. É uma dificuldade muito grande determinar de quem é o cabo pendurado no seu poste”, afirma Vinicius Rodrigues, técnico de procedimentos sênior da Copel.

O parque da distribuidora paranaense passa de quatro milhões de postes e um percentual de aproximadamente 40% é ocupado por compartilhamento. São permitidos quatro ocupantes por poste na Copel, mas algumas concessionárias permitem até seis ocupantes. No compartilhamento de infraestrutura, de acordo com a resolução conjunta da Aneel com a Anatel, as prestadoras de serviços de telecomunicações devem seguir o plano de ocupação de infraestrutura e as normas técnicas da distribuidora local.

“A Copel tem uma grande insegurança em aumentar a quantidade de ocupantes por poste, porque, da receita que recebemos pelo ponto do compartilhamento aos custos que percebemos com manutenção, é um custo que não é coberto pelo preço praticado hoje. E isso é um consenso entre todas as distribuidoras”, ressalta Rodrigues.

Atualmente, mais de 440 empresas de telecomunicações possuem contratos assinados para compartilhamento especificamente na distribuidora do Paraná. De 2015 para cá, de acordo com o especialista da empresa, o número de ocupantes praticamente dobrou na companhia. “Com isso, obviamente, não dá mais para olhar para o alto do posto e identificar exatamente a quem pertence esse cabo. Por mais que a Resolução 797/17, da Aneel, e a Resolução conjunta 4/14, da Aneel e Anatel, determinem que um custo incorrido de regularizações pode ser passado para os ocupantes do poste por serem os geradores do custo, não é possível determinar em campo de quem é esse custo”, explica Rodrigues.

Já em relação aos clientes, um dos pontos que gera mais reclamações envolvendo a questão do compartilhamento de infraestrutura diz respeito aos cabos soltos ou pendurados nas ruas. Tal situação é vista como geradora de prejuízo. “Existe o prejuízo de imagem, pois, às vezes, o cliente liga para reclamar de fios soltos e, quando chegamos ao local, é um fio de uma empresa de telecomunicações, que deixou o cabo morto por lá”, reclama André Gomes, da CPFL.

Buscando solucionar problemas relacionados ao compartilhamento de infraestrutura, prefeituras de algumas cidades têm se movimentado para que, principalmente, acidentes não aconteçam em virtude da desordem de cabos nos postes. “Tem se tornado uma prática muito comum as próprias prefeituras tentarem legislar sobre o assunto, já que a ordem pública é uma questão municipal, embora a infraestrutura seja uma concessão federal”, resume Rodrigues, da Copel.

Em dezembro do ano passado, a CEEE participou de uma reunião conjunta com a prefeitura de Porto Alegre, o Procon e representantes das empresas que utilizam as estruturas da companhia para passar o cabeamento delas. O encontro teve o objetivo de iniciar o debate sobre as melhores formas de disciplinar e padronizar os cuidados com os cabos instalados nessas estruturas, garantindo que cada empresa seja responsável pelo material de sua propriedade.

Já em Niterói (RJ), a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos realizou uma reunião com todas as concessionárias de serviços de telecomunicações que prestam serviço no município para tratar da ocupação desordenada dos postes por representar riscos à segurança da população e comprometer os níveis de qualidade e a continuidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica.

Novas possibilidades

Com a intenção de diminuir a quantidade de cabos de comunicação de dados nos postes, a Cemig desenvolveu uma rede sinérgica experimental. Essa rede possui capacidade de transmissão simultânea de energia elétrica e comunicação de dados em banda larga ao utilizar cabos condutores especiais integrados que trazem fibras óticas em seu núcleo.

“Nesse projeto verificamos que a fibra ótica no núcleo do cabo de energia seria uma possibilidade muito interessante, tanto para a área de energia quanto para a de telecomunicações. A sinergia permite associar objetivos em prol de um propósito maior. Nesse sentido, temos uma mudança conceitual considerável naquelas áreas onde existem postes com muitos cabos de fibra ótica”, explica Carlos Alexandre Nascimento, engenheiro de tecnologia e normalização da Cemig.

A rede sinérgica, por meio de um projeto piloto, já funciona em escala real na UniverCemig, em Sete Lagoas (MG). A iniciativa é do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e conta com o apoio da Cemig Telecom e da indústria especializada. O projeto foi financiado pelo programa de P&D da Aneel e pela Fapemig e recebeu investimentos de R$ 2 milhões.

Segundo Nascimento, a rede em operação em Sete Lagoas já se assemelha ao modelo industrial desejado. “A rede sinérgica que está em operação na UniverCemig já tem uma configuração muito próxima da solução industrial desejada, porque as nossas parceiras conseguiram desenvolver protótipos bem próximos de uma aplicação comercial. A etapa final será padronizar essa solução tecnológica nas áreas de engenharia, planejamento, projeto e construção de redes da Cemig”, afirma.

Ainda de acordo com o engenheiro, a expectativa é de que novas implementações saiam do papel nos próximos anos. “Validamos a tecnologia no laboratório e também em campo. As equipes envolvidas no projeto estão empenhadas em conseguir fazer mais implantações piloto em escala maior nos próximos anos. Se isto se consolidar como novo produto nacional, teremos duas possibilidades: de expansão, ao utilizar essa tecnologia, e o Brasil se tornar exportador desse conceito, e estamos falando de um mercado gigantesco”, prevê.

A ideia da rede sinérgica, que busca uma ação coordenada, está diretamente relacionada com a chegada do smart grid. Isto porque a companhia acredita que a fibra ótica é o melhor meio de transmissão de dados em banda larga para atender aos requisitos de comunicação de dados das futuras redes de distribuição de energia.

“Para que tudo se converta em smart grid, smart city e empresa 4.0, o volume de dados vai ficar gigantesco e quem estiver com rádio e wireless estará fora do jogo, pois não conseguirá mais operar essas redes pela quantidade de dados, diferentemente da fibra ótica, cuja banda larga é ilimitada. Com isso, é possível aumentar a tecnologia de ponta e aumentar a banda, além de ter uma despesa muito baixa comparada a outras tecnologias. Por essa razão, estamos apostando nesse conceito que vai dar uma infraestrutura para o smart city”, analisa Carlos Alexandre.

Benefícios

O projeto, segundo Nascimento, pode trazer, como benefícios para a sociedade, a diminuição da poluição visual e maior segurança para os consumidores, pois qualquer defeito nos cabos poderá ser rapidamente detectado e localizado a distância. A redução do investimento também é uma previsão relacionada à utilização de redes sinérgicas.

“Na cidade, o ganho pode ser enorme. Se há um poste e 20 operadoras passando os cabos por ali e essa rede for feita no conceito de rede sinérgica, basicamente, a redução no investimento pode ser de R$ 400 mil por quilômetro para R$ 120 mil por quilômetro. É um ganho muito grande em relação à condição atual, além de ser uma rede mais moderna e robusta. Mas ainda é preciso trabalhar em sinergia”, conclui Nascimento, da Cemig.

Reproduzido conforme o original, com informações e opiniões de responsabilidade do veículo

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

The Frank and Lillian Gilbreth couple and the Study of Movements and the Study of Human Fatigue

Frank Bunker Gilbreth was born in 1868. He began making observations about movements at the age of 27, while working as superintendent at a construction company.

Lillian Molle was born in 1878 and married Frank in 1904. She dedicated herself to psychology, helping her husband in studies on fatigue.

Gilberth devised a statistical study of movements based on human anatomy and physiology on the effects of fatigue on worker productivity. Based on this study he found that fatigue had effects such as decreased productivity and quality of work, loss of time, increased staff turnover, illness, accidents, and decreased exercise capacity.

The Gilbreth couple studied the moves to reduce the number of actions while performing a task in order to increase productivity. He sought to understand the work habits of employees in industries and techniques were developed to avoid wasting time and movement.

Gilbreth made a bricklayer's job easier and faster. By carefully examining the mason's work, Gilbreth reduced the number of movements to seat a brick from 18 to 5, reducing fatigue and increasing productivity. The "therbligs" (Gilbreth on the contrary, with a small change) were developed, a classification scheme that showed 18 basic movements of the hands.

Also to minimize the fatigue proposed the redesign of the working environment, the reduction of the daily hours of work and the implantation or increase of days of paid rest.

Frank invented devices such as mobile scaffolding, concrete mixers, conveyor belts, reinforcing bars, all with the aim of avoiding wasted movement.

Efficiency and minimization of movement were examples of what Gilbreth pursued. The study of movements is often misunderstood and applied in an erroneously limited sense. Study does not only require the analysis of the operator's movements, but also with the same importance, the analysis of the entire work environment.

We can affirm that the objectivity of the studies of the times and movements provided:

1. Elimination of wasted human effort.

2. Adaptation of the workers to the task itself.

3. Training of workers to better adapt to their work.

4. Greater specialization of activities.

5. Establishment of detailed norms of execution of the work. Manual labor can be reduced to elementary movements.

The principles of saving movements were classified into three groups:

1. Use of the human body, Avoid useless movements in the execution of a task, seeking improvement and methods to decrease muscle effort.

2. Material arrangement of the workplace, seeking to perform, from the physiological point of view, the necessary movements and also seeking to carefully select the workers for all functions.

3. Performance of the tools / equipment, causing a synchrony where the movements should have an appropriate rhythm and also permanently train the workers in their jobs.



The measure of power developed by muscles is not currently applied, although Franck has been deeply concerned with the effects of fatigue on the job. This is because today we try to make the most of the highest human capacity, independent of their intelligence. Fatigue is intangible, varying from individual to individual, having its origin in the effort provided at the time of work. Thus, after being admitted to occurrence and its effects, time study technicians established tolerance coefficients for work fatigue in the determination of the standard time, through studies conducted in laboratories, we have tried to demonstrate the behavior of the individual's income.

In some industrialized countries, considering Japan as a highlight, companies adopt collective gymnastics, prior to work, as a form of muscle heating, and this procedure is used to accelerate the initial income of the worker.

Rest is globally recognized as the only means capable of eliminating fatigue. Rest, one should not only understand the weekly and the daily, but also all interruptions of work, regardless of their nature. The analyst must always be aware of practicality.

It is proved that one should introduce according to the nature of the work, small intervals for rest. These intervals tend to stabilize the daily rhythm of production, moving away from the most critical point of fatigue or exhaustion, as a result there will be a significant increase in labor production, fewer accidents and more disposition and pro activity.

There are industries and large companies that allow collective rest, where there is excess physical effort. However, regardless of the method used to establish the intercalated rest interval, we must, above all, understand the importance and necessity of rest.

Recognized and admitted its importance is important to introduce it in the determination of the standard time through coefficients. Therefore, it is agreed, tables, diagrams, etc., which allows a measurement of physical effort and physical rest, although I have already said that measurement of fatigue is practically impossible, varying and depending on the common sense of each leader, but not may fail to consider parameters that lead to the determination of such coefficients, where to adopt them or not is an individual question. But to accept them is to recognize their validity, making the work more humane and more pleasurable to execute. 

SCIENTIFIC ADMINISTRATION. Available at: http://nutep.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html. Accessed on June 7, 2011. 

FRANCE. Privacy Policy Available at: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/fadiga-humana-administracao-cientifica/11925/. Accessed on June 7, 2011. 

HISTORY OF THE ADMINISTRATION. Frank Bunker Gilbreth. Available at: http://www.historiadaadministracao.com.br/jl/index.php?option=com_content&view=article&id=196:frank-bunker-gilbreth&catid=10:gurus&Itemid=10. Accessed on June 7, 2011. 

SPINER :). Scientific Administration. Available at: http://www.spiner.com/modules.php?file=viewtopic&name=Forums&p=1132. Accessed on June 7, 2011. 

WIKIPEDIA. Frank Bunker Gilbreth. Available at: http://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Bunker_Gilbreth. Accessed on June 7, 2011. 

SECRETARY DEVELOPS A VALORIZATION PROJECT FOR CLEANING AGENTS. Available at: http://www.saoluis.ma.gov.br/frmNoticiaDetalhe.aspx?id_noticia=1254. Accessed on July 10, 2011.